Drops

A nossa Gisele vai voltar as passarelas de Milão no dia 22 de fevereiro. A grife que será contemplada com a sua presença é a Dolce & Gabbana. A modelo não desfila para a dupla desde a edição do verão 2003. Mas, a exclusividade não é tão à toa assim. A top assina um perfume junto com Domenico e Stefano, o The One. Ela também aparecerá na campanha da fragância.

A última... A gente nunca esquece

Três modelos respondem qual foi a sua última vez que fizeram algo. Uma viagem, ida ao cinema. ''Coisas'' de jovens e que o nosso blog adora.

O modelo Bruno Medeiros (Foto alto), Recife, por exemplo, respondeu que o último acessório que comprou foi um cinto do Hugo Boss. A sua última viagem foi para o Rio de Janeiro, em janeiro passado, e que sua última visita ao cinema foi para assistir ''Uma noite no museu''.

Já, a modelo Candice Ames (Foto alto) diz que seu último filme no cinema foi ''Premonição 3'' e que a última música que acabou de escutar na rádio foi ''Amor perfeito'', do Babado Novo.

O top Rodrigo Carvalho (Foto alto), Rio de Janeiro, fez sua última compra na Colcci e que a última cidade que visitou foi Natal.

Fotos: Arquivos pessoais

Proibição de menores

Nunca a profissão de modelo esteve tão na mira da mídia e nas rodas de conversa como agora. Além, da questão do peso das modelos, a idade também preocupa. Mas, as meninas, o que acharam da proibição de menores de 16 anos nos últimos desfiles da São Paulo Fashion Week.

A modelo Candice Ames (Foto no alto), de 15 anos, que já desfilou na edição do verão 2007 nas passarelas do evento de moda paulista para as grifes Maria Bonita, Zigfreda, Erika Ikezili e Ellus, já tem uma opinião formada sobre o seu veto nas catwalks paulistanas.

- Concordo que a organização da São Paulo Fashion Week tem de tomar providências em relação a anorexia. Mas, não proibindo menores de 16 de fazer desfiles. É besteira, até porque, na maioria das vezes, quem sofre de anorexia são meninas maiores de idade.

Candice completa 16 anos em abril e já sonha com as passarelas internacionais. ‘’A princípio, eu penso no Japão, o lugar que todas começam’’, diz a gaúcha, que tem como exemplo a top Carol Trentini.

Foto: Arquivo Pessoal

Vida de modelo III

Vai até parecer clichê, mas, Cassiano Grandi, 22, integrava o time dos que tinham tudo para ser modelo, porém não desejava o cargo. Reparem que a afirmativa está no passado. Atualmente, ele é um dos modelos brasileiros mais bem sucedidos na Ásia.

Foi na Coréia que o rapaz fez a sua estréia nas passarelas. ‘’Só não me lembro o nome da marca. É uma local’’, conta Cassiano, que seguiu o caminho inverso dos colegas de profissão. Começou no exterior e, até hoje, não desfilou no Brasil.

No currículo do rapaz conta, além de um editorial para a ‘’Vogue’’ Korea, participações nas semanas de moda asiáticas, campanhas para as grifes Fendi, Levi`s, Chanel, Armani e Louis Vuitton, marca, aliás, que o modelo se orgulha de ter trabalhado. ‘’É legal poder ver o seu rosto representando uma grife de tanto peso. Amei as fotos’’, revela Grandi.

Gaúcho, morando em São Paulo há quatro meses, o top fala que ao contrário de que todos pensam, a vida de modelo não é tão fácil. ‘’Na Ásia, tudo era muito corrido. Eram vários castings diários. E, ainda, existia a barreira da língua. Lá, a minoria fala inglês. Isso dificultava a localização, o transporte, a alimentação’’, relembra Cassiano.

Como bom fashionista, Grandi também tem suas marcas favoritas. No Brasil, ele curte Ricardo Almeida e Alexandre Herchcovitch. No exterior, Dior. Mas, o gaúcho garante não ser fã de John Galliano. ‘’Curto o trabalho dele, acredito que o Galliano é uma das pessoas que dita os rumos da moda no mundo. Mas, não me considero fã’’, explica o fotógrafo.

Fotógrafo? Sim. Cassiano elegeu a fotografia como carreira paralela a de modelo. E o que ele fotografa? Principalmente moda, claro. ‘’Já cliquei, books, catálogos, como de lingerie e jóias’’, diz o ex-garoto propaganda da Sony Ericson, na China, que além do clique produz os looks que as pessoas que ele fotografa usam.

Modelo e fotógrafo é uma parceria muito presente no mundo da moda. E o que fazer quando o modelo também entende da arte de escrever na luz? ‘’Me controlo o máximo para não dar palpites nas fotos alheias. Às vezes digo: O que você acha se a gente fizer assim? Porém, tudo muito de leve’’, discursa o modelo.

Cassiano Grandi é especialista em um tipo de atitude. A sexy. O modelo, que tem como ícone fashion as tops Gisele e Naomi Campbell, já fez fotos sem roupas. Quando questionado se ele se sente bem no papel de homem sexy, o modelo é categórico em sua resposta. ‘’Bom, talvez, eu seja um guri levado ao invés de um homem sexy. Não acredito que o nu seja algo ofensivo ou agressivo. Acho natural’’, conclui Cassiano.

Para ler ouvindo: Time of the Season, dos The Zombies.

Fotos: Arquivo Pessoal

A robótica Raquel

A top Raquel Zimmermann, que não compareceu, por motivos profissionais no exterior, as semanas de moda nacional, acaba de fotografar um editorial para a revista V #45, titulado Future Shock, clicado por David Sims.

No ensaio, o clima é voltado para o futuro. E nenhuma outra modelo representa o futurismo tão bem quanto a Raquel. No editoral, Zimmermann chega a aparecer até com os seios de fora.

Fotos: Reprodução

Vida de modelo II

Rodrigo Carvalho, 23, é modelo desde os 15. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para Recife aos 10 anos, pelo fato do pai ser jogador de futebol e ter sido chamado para jogar em um time da região. O modelo carioca, radicado no nordeste, diz que não tem nenhum ídolo no infame mundo fahion. Rodrigo, que já posou nu para a revista russa Vlast, nos contou que já passou no casting de uma revista de nu masculino nacional, mas não aceitou por causa do cachê.

Confira Os Highlights do bate papo!

Moda Pop: Quando você decidiu que queria ser modelo?
Rodrigo Carvalho: Aos 15 anos quando fui chamado por várias agências.

MP: O que você fez logo de princípio na Profissão de modelo?
RC: Trabalhos publicitários, como propagandas e alguns outdoors locais (Recife).

MP: Propaganda para quais marcas?
RC: Marcas do Recife, faculdades, óticas, supermercados.

MP: Qual foi o seu primeiro desfile?
RC: Aos 17 anos, no Encontro das Estrelas, em Recife.

MP: Foi para alguma marca em especial?
RC: Não. Era desfile de cabelos.

MP: Como foi entrar na passarela para mostrar seus cabelos?
RC: Foi ótimo, sempre gostei do contato com o público, sempre fui bem desinibido.

MP: E qual foi o seu primeiro desfile para grifes de roupa?
RC: Foi para uma marca do Recife, a Bob Nick.

MP: E quando surgiu a oportunidade de desfilar para grandes marcas?
RC: Aos 19 anos, no Recife Fashion.

MP: Você lembra para quais marcas?
RC: Tng, Colcci, Via Sports, Seaway.

MP: O que você acha da profissão de modelo?
RC: Eu adoro modelar. Nunca fui ao Fashion Rio ou a São Paulo Fashion Week por causa dos meus estudos. O estudo vem em primeiro lugar.

MP: Você já está na faculdade?
RC: Sim. Estou no quinto período do curso de Administração.

MP: Mas, você não acha que quando acabar a faculdade, estará um pouco velho para a moda?
RC: Sim...

MP: Então, você pretende seguir na profissão de Administração?
RC: Sim. Modelo passa, né, cara? Todo dia tem um diferente.

Fotos: Arquivo Pessoal

Vida de modelo

Fotos: Arquivo pessoal

Nas passarelas quem brilha são as modelos femininas. Mas, os homens estão, cada vez mais, conquistando um espaço que é dominado pelas mulheres desde que se inventaram os desfiles de moda.

Em busca de um ‘’lugar sob os holofotes’’, o mineiro Ferdinando Moreira, 20 anos, tem uma história muito próxima a das maiores estrelas das passarelas nacionais e internacionais.

Nando, como é conhecido, nasceu em Glória, interior de Minas Gerais, onde viveu até os seus oito anos de idade. Ainda criança mudou-se para a casa da irmã, em Cristina (MG), para estudar. Morando com a irmã, o modelo estudou até a sexta série. De volta à casa dos pais, agora em Dom Viçoso (MG), Moreira finalizou o ensino fundamental. Com o diploma de baixo do braço, era a vez de arrumar as malas novamente. Destino, Itajubá (MG), lugar que concluiu o ensino médio e estabelece residência até hoje.

Com 1.78 cm, olhos verdes e 73 kg, a moda logo descobriria Ferdinando. ‘’Eu sempre tive vontade de ser modelo, mas nunca fui atrás. Certo dia eu fui convidado para um concurso e graças a este convite, a agência WR modelos me chamou para fazer parte do seu casting’’, relembra o modelo.

Mesmo contratado por uma agência, Nando continua trabalhando como técnico em mecatrônica. ‘’Como eu comecei há pouco tempo, tudo continua o mesmo para mim’’, afirma Ferdinando.

Com menos de um ano de carreira, o modelo já desfilou para grifes como Zoomp, Ellus, Forum, Colcci em seus desfiles regionais. Mas, o rapaz sonha mesmo em participar da São Paulo Fashion Week. ‘’Eu quero desfilar no evento, não precisa ser para nenhum estilista ou marca em especial. O que eu quero é só desfilar’’, conta o mineiro.

Além do sonho de participar do maior evento de moda da América Latina, Nando deseja ficar conhecido mundialmente e após sua estádia no mundo fashion, ele quer ir para a tevê. ‘’Na minha agência já me falaram que eu tenho um perfil bom para a televisão. Eu gostaria de ser ator. Gosto de atuar e até que eu levo jeito’’, concluí Ferdinando, que, ainda, pretende cursar a faculdade de Educação Física.